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O Belo Monstro.

A Terra da Morte.

Esse era o nome do vasto ermo que dividia o Sul e o Norte.

Tão imensa era sua paisagem que, uma vez perdido em seu interior, alguém só veria horizontes áridos em todas as direções e, inevitavelmente, perderia toda a esperança.

Mesmo assim, apenas alguns anos, muitas crianças do Norte não tiveram escolha a não ser fugir para a Terra da Morte.

Dividido por inúmeras tribos e guerras constantes, o Norte produzia um fluxo interminável de órfãos que, sem refúgio, eram obrigados a buscar abrigo na própria terra que supostamente garantia a morte.

As razões para a guerra eram muitas: disputar os poucos trechos férteis de terra, roubar comida, atacar antes de serem atacados…

E as crianças indefesas eram as primeiras a sofrer.

Mas a tragédia não terminava aí, pois essas mesmas crianças cresciam e se tornavam soldados de guerra, perpetuando o mesmo ciclo de miséria.

Johannes era uma daquelas crianças que um dia haviam fugido para a Terra da Morte.

Viu seus pais serem massacrados diante de seus olhos, fugiu entre lágrimas e sangue, e se jogara no vasto deserto enquanto era perseguido por aqueles que queriam sua vida.

Ele correu para o sul. Apenas para o sul.

Acreditava que, se continuasse correndo, talvez um dia chegasse a terras desconhecidas. E se não houvesse nada além, apenas mais deserto, então que assim fosse.

Mas a vontade de viver de uma criança não o deixava desistir.

Talvez ele tenha sobrevivido porque não estava sozinho.

— É grama. Podemos mastigar isso para sobreviver. 😭💔

— E se for venenosa?

— Se não comermos, vamos morrer de fome de qualquer jeito.

O pequeno Glenton encontrou grama atrás de uma rocha. O jovem Lowell recuou, cauteloso e desconfiado. Mas quando Johannes mastigou e engoliu sem sofrer danos, os outros seguiram seu exemplo.

Tinha um gosto horrível, mas era comestível. A umidade era como um orvalho enviado pelos deuses.

Eles sobreviveram a incontáveis dias assim, avançando firmemente para o sul, sustentados por ocasionais tufos de grama. Quando a sorte estava ao seu lado, encontravam até frutinhas.

E no fim, alcançaram não mais deserto, mas um horizonte aberto e verdejante.

— Conseguimos! Nós realmente conseguimos!

Repetiram esse mesmo grito inúmeras vezes, mas nunca se cansaram dele. Era algo tão avassalador, tão alegre, que só podia ser real.

Aquela terra, souberam depois, era o reino do sul chamado Tranche, algo que descobriram enquanto mendigavam. Foi também onde aprenderam que órfãos não precisavam mais fugir e se esconder — podiam viver em orfanatos.

Assim, para Johannes, Tranche foi uma terra que havia salvado sua vida. Especificamente, a Casa Pavlone.

Mais precisamente, graças ao orfanato estabelecido por aquela nobre família.

🌸🌸🌸

— Tem algo estranho.

Johannes murmurou enquanto liderava a escolta real.

Eles haviam entrado na Terra da Morte, e ela não era como se lembrava. A terra, que deveria ser estéril, agora fervilhava com uma vitalidade estranha.

Com uma expressão séria e confusa, Johannes observou ao redor. Lowell, cavalgando ao seu lado, concordou com um aceno.

— Eu estive fora por tempo demais, ou minha memória está falhando?  

— Não, também está diferente do que eu lembro.  

Eles haviam cruzado a Terra da Morte quando crianças. Tinham dez anos quando chegaram ao Sul, doze quando retornaram ao Norte.

E mesmo assim, era a lembrança mais inesquecível de suas vidas.

O lugar deveria ser apenas areia seca e poeira sufocante…

— Então era isso que queriam dizer com “a grama está crescendo”?

— Difícil continuar chamando isso de Terra da Morte agora.

Johannes murmurou incrédulo, e Lowell concordou.

Mesmo naquela época, havia pequenos trechos de grama, mas isso era algo completamente diferente.

Agora havia pradarias, vastas e extensas.

— Quem diabos escreveu aquele relatório?

Johannes levou a mão na testa e suspirou. Lembrou-se do relatório, com uma caligrafia torta como minhocas, preguiçosa e quase ilegível.

Ele havia ignorado, pois parecia um problema menor.

Lowell riu com desdém.

— Agora dá até para criar gado aqui.

— Fiquei focado demais na região ártica e negligenciei isso.

— Pois é. Quem era o oficial responsável?

Claramente, ninguém levou a Terra da Morte a sério — nem o autor do relatório, nem o rei que usou isso como desculpa para vir até aqui, nem o mago arrastado para investigar.

Os olhos azuis de Johannes brilharam em confusão.

Ele ainda não sabia como interpretar essa mudança. Foi então que Lowell falou:

— Teremos que investigar mais, porém isso não parece ser um mau sinal.

— Por que você acha isso?

Johannes perguntou em um tom baixo. Lowell bateu na própria cabeça com um dedo.

— Seu cérebro é só enfeite, Majestade? Se a terra está se recuperando, fica mais fácil comercializar com o Sul, teremos mais recursos. A vida vai melhorar.

— …

— Você realmente não entende?

— Você não está vendo isso aqui? — Johannes levou a mão ao punho da espada na cintura. Lowell calou-se imediatamente.

Tendo lidado com seu amigo insolente, Johannes voltou o olhar para o horizonte. Em seus olhos azuis como gelo, a outrora cruel e vasta terra desolada, tão imensa e aterrorizante para uma criança, agora estava tingida de verde e reflexos.

O som de cascos ecoou pelo chão.

‘Talvez Lowell esteja certo. Pasto é bem melhor para o povo do que deserto.’

Com essa conclusão silenciosa, Johannes soltou um suspiro de alívio.

Ele carregava um fardo pesado e silencioso de preocupação.

Comparado a Tranche, tão quente e radiante de cores, Nordisch parecia terrivelmente sombrio.

O homem havia trabalhado incansavelmente para tornar seu reino habitável, mas ainda se preocupava com como pareceria aos olhos de Eunice.

Temia que a atmosfera desolada se mostrasse cedo demais, começando pela Terra da Morte.

— Parece… mais próspero agora.

Vendo seu rei se perder em seus próprios pensamentos, Lowell estalou a língua.

— O que quer dizer com “próspero”? Você está delirando.  

O máximo que podiam esperar era que essa nobre Pavlone não achasse tudo patético. A Terra da Morte, a capital Berzan, tudo.

Lowell tinha uma resposta afiada pronta, mas bastou um olhar para o próprio lábio machucado para decidir ficar quieto.

🌸🌸🌸

É avassalador.

Eunice passou os últimos dias olhando silenciosamente a paisagem infinita pela janela, engolindo o aperto no peito.

Ainda não conseguia acreditar que estava viajando tão ao norte. Mesmo com a carruagem avançando firmemente, tudo parecia surreal.

Devemos estar perto agora.

Ela apertou inconscientemente o tecido do vestido. Suas palmas estavam úmidas de suor.

Eles deveriam encontrar a escolta real de Nordisch em um ponto intermediário. O que significava que haviam cruzado apenas metade da Terra da Morte.

De repente, ela compreendeu o quão inacreditável era que “as crianças da morte” tinham conseguido chegar até Saint-Laurent, sendo tão pequenas e indefesas.

Agora, com Nordisch unificado, uma rota comercial relativamente segura havia sido aberta entre o Norte e o Sul. Mas naquela época, ela não existia. Não havia marcadores ou guias através do vasto deserto.

Nesse momento, um pilar de pedra passou pela janela. Um dos marcadores espaçados regularmente, indicando a distância restante. Embaixadas diplomáticas esparsas, mercadores de pedras preciosas do Norte, comerciantes de luxo do Sul — todos dependiam desses pilares para se orientar.

A carruagem começou a diminuir a velocidade. Chegaram ao ponto de encontro designado. Eunice prendeu a respiração.

Murmúrios na frente da comitiva aumentaram. Cascos se aproximavam. Seus olhos verdes se voltaram instintivamente para o som.

E, naquele momento—

— Ah…

Eunice não conseguiu desviar o olhar do homem montado em um cavalo branco como a neve. Nenhuma apresentação era necessária — de alguma forma, ela sabia.

Era impossível o rei ter vindo pessoalmente… e mesmo assim.

“Dizem que ele é terrivelmente cruel e selvagem.”

“Foi assim que conseguiu unificar o Norte hostil.”

“Ele governa pela força e medo.”

Johannes Reinhardt.

Seu cabelo prateado brilhava como se tivesse sido talhado com a própria luz da lua, esvoaçando suavemente ao vento seco. Seus olhos azul como gelo a encaravam, frios o suficiente para se assemelharem a cristais. Ele não parecia humano — mais como uma estátua esculpida em gelo.

Se os rumores fossem verdadeiros, esse homem era, sem dúvida, um monstro.

Mas um monstro de beleza excepcional.

Continua…

Tradução Elisa Erzet 

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