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Ainda não te bati o suficiente.

O vasto Ducado de Pavlone.

Com seus campos, pomares e minas, não faltava nada. O que significa que havia uma quantidade esmagadora de trabalho a ser feito. Todos os relatórios finais dessa teia emaranhada de deveres fluíam para a mansão ducal em Saint Laurent.

Enquanto todos ainda dormiam, Eunice escolheu o escritório em vez da cama.

Alguns poderiam dizer que não fazia sentido trabalhar agora que estava prestes a partir, mas essa tinha sido sua vida desde que se lembrava. Não podia simplesmente abandonar tudo. Talvez não quisesse ser acusada de sair de forma irresponsável.

Enquanto se concentrava, o dia foi clareando gradualmente. Eunice levantou os olhos quando percebeu movimentos do lado de fora da porta. A luz da manhã entrava pelas grades da janela.

Era seu momento preferido do dia, com aquela luz quente e cheia de cor.

— Ei, o que você está fazendo?

Alguém entrou sem bater. Eunice franziu a testa com a interrupção.

— Sophia, você acordou cedo.

Sua meia-irmã Sophia era um ano mais nova, mas nunca a chamava de “irmã”.

Eunice estava acostumada com o desrespeito dela, mas ainda assim, era estranho. Sophia não era do tipo que acordava cedo, muito menos aparecia no escritório.

Até mesmo sua madrasta e meio-irmãos, que adoravam atormentá-la, a deixavam em paz quando estava trabalhando. Afinal, era Eunice quem cuidava de toda a parte burocrática do ducado.

Mas era fácil adivinhar por que Sophia havia vindo hoje.

— Então, você está sendo vendida?

— …!

A provocação direta congelou a expressão de Eunice. Os olhos de Sophia brilharam como os de um gato que encontrou o alvo perfeito.

— Meu Deus, é verdade? Acabei de ouvir do Philip.

— …

— Dizem que o Rei de Nordisch é super cruel, né? Sério, sua vida é uma tragédia atrás da outra. Até seu casamento.

— E você…

— Eu? O que tem eu?

Sophia levantou o queixo com arrogância e começou a cutucar a clavícula de Eunice com o dedo.

— Ah, casamento? O quê, você acha que eu não vou casar?

— Vai saber.

Sophia bufou com desprezo.

— Sabe quantos vestidos eu mandei fazer para esta temporada em Melvorne? Ah, espera, claro que não. Está ocupada demais trabalhando.

— …

— Você acha mesmo que estamos no mesmo nível? Ambas “Damas de Pavlone”? Você nem tem mãe.

— Cuidado com o que diz.

Mas Sophia não parou. Pelo contrário, pressionou ainda mais o dedo na clavícula de Eunice e cuspiu algo ainda pior.

— Ah, certo. Você tinha algo como uma mãe, não é? Aquela criada filha de escrava. Qual era o nome dela, Mari?  

— Eu disse para calar a boca!

Tudo aconteceu antes que a razão pudesse alcançá-la.

Eunice agarrou o cabelo de Sophia, esquecendo completamente sua compostura. Sophia, não querendo ficar por baixo, puxou os de Eunice em resposta.

— Aaah!

— Mãe! Pai!

Sophia gritou por Deborah e Rockford. Naquele momento, Eunice percebeu algo: seu outro meio-irmão, Philip, devia ter voltado de Melvorne e contado a Sophia sobre seu casamento.

O que significava que seu pai estava de volta…

— Mas o que é essa algazarra!?

Um rugido trovejante ecoou naquele instante. Ambas se encolheram e se soltaram. Lentamente, viraram a cabeça e viram Rockford encarando-as com incredulidade.

Ao lado dele estavam Deborah, revirando os olhos com desaprovação, e Philip, assistindo tudo com visível diversão.

— Vergonhoso.

Foi a primeira coisa que Rockford disse após um longo silêncio. Eunice baixou a cabeça.

Embora ambas tivessem brigado, apenas Eunice permaneceu no escritório. O que significava que apenas ela seria repreendida.

— Você está prestes a partir, e é assim que se comporta?  

— Não, pai…

— Saiu de Melvorne sem dizer uma palavra e agora, como irmã mais velha, puxa o cabelo da irmã?

Foi por causa de Lichena que ela saiu de Melvorne primeiro. E Sophia dissera algo imperdoável. Mas qualquer desculpa não seria ouvida.

Foi quando a voz fria de Rockford perfurou direto seu coração:

— É difícil acreditar que você seja filha de Solenne e minha.

— …

Tuntum. Era como se o coração dela estivesse sangrando.

Ele já havia negado sua existência tão explicitamente antes?

Para Rockford, Solenne representava dor e tristeza. E Eunice, que se parecia demais com a mãe — até a “culpada” por sua morte ao nascer — era alguém que ele queria apagar.

Ela sempre soube que ele queria fingir que ela não existia.

Mesmo assim, Eunice permaneceu imóvel como uma estátua. Rockford a olhou com claro desprezo e falou novamente com frieza:

— Esta é a mensagem de Sua Majestade.

— …

— Tenha um filho de Johannes Reinhardt e solidifique a aliança.  

Como se sua dor não importasse nem um pouco.

— Informe assim que estiver grávida.

Como se essa fosse a única forma de sua existência ter valor.

Diante daquela ordem gélida, Eunice precisou apertar as mãos trêmulas para esconder o quanto seus dedos tremiam.

Passou a vida inteira tentando ser útil. Esforçou-se tanto para conquistar o reconhecimento e o amor do pai. E agora, todos aqueles anos foram esmagados pela voz dele.

— Me responda.

Sua exigência veio com irritação, como se o fazer repetir fosse um incômodo.

Com o coração em frangalhos, Eunice respondeu:

— Sim, pai.

🌸🌸🌸

Reino de Nordisch, capital Berzan

Johannes estava acordado antes mesmo amanhecer, perambulando pelo palácio, incapaz de conter sua empolgação. Como uma criança antes de uma excursão, ele estava tão animado que não conseguia dormir.

Apesar disso, não havia um pingo de cansaço em seu rosto esculpido.

— Você está me deixando tonto. Fique quieto.

— Glenton, não podemos adiantar a hora de partida?

— Pelo visto, Sua Majestade ficou cego. Não está vendo os cavaleiros correndo para terminar os preparativos?

— Haa…

Ele via, sim. Mas seu coração batia tão forte que não conseguia ficar parado.

Desde que a carta do Reino de Tranche havia chegado, Johannes vinha agindo como um lunático.

Ele sorria aleatoriamente enquanto lia documentos. Às vezes ficava em silêncio, profundamente perturbado por algum problema desconhecido no meio das refeições. 🥰🥰

Glenton já tinha se acostumado. Devia ser sério. Tão sério que ele ficou louco de felicidade.

Por mais preocupado que estivesse com o futuro do reino, ele também entendia. De certa forma.

Sorria para si de vez em quando, até que Johannes repentinamente se virou para ele, e então sua expressão voltava à neutralidade total.

— Glenton. 🥰😅

— Siiiim, Majestade. 😅😊

Seu tom era claramente exausto. Uma atitude insolente para qualquer um, ainda mais com o rei, mas ele vinha sendo atormentado desde o amanhecer.

— Não há chance de que Eunice von Pavlone seja apenas uma homônima, certo?

— Até onde sei, só há um duque Pavlone em Tranche.

— Então ela é aquela Pavlone de Saint-Laurent?  

— Sim, Majestade.

Seu desinteresse era evidente. Não se deu ao trabalho de disfarçar e agiu como se estivesse fazendo um enorme favor a Johannes.

— Por favor, entenda que isso é insano, o próprio rei indo buscá-la na Terra da Morte?

— Dispenso o sermão. Meus ouvidos estão sangrando.  🥰🥰

— Eu que permiti sua saída, só para constar. Com tanto trabalho acumulando desde que você voltou da região Ártica…

— Já basta, chega. Eu disse que lidarei com tudo quando voltar.  

— Você sempre diz isso, e quem acaba fazendo tudo sou eu!

Bem… isso era verdade.

Johannes não tinha o que dizer e olhou para Glenton resmungando com cara de poucos amigos antes de lançar sua desculpa “oficial”, a justificativa para o rei escoltar pessoalmente a noiva.

— Bem, houve um relatório sobre grama crescendo na Terra da Morte. Preciso investigar.

— Por causa de um matinho?! Onde você pensa que vai? —EIIII! JOHAAAANNES! 😅🤣

Ignorando a pressão arterial de Glenton explodindo, Johannes correu. O tempo era essencial para escapar dos sermões intermináveis dele.

— Toda a bagagem já foi carregada?

— Sim, Majestade!

— Excelente. Bom trabalho.

Ele elogiou os cavaleiros alegremente, verificando se o grupo de escolta estava pronto.

— E os magos?

— Vou convocá-los agora.

— Preguiçosos como sempre.

Alguns poderiam questionar se era necessário trazer magos só para escoltar uma nobre. Mas Johannes tinha sua desculpa pronta, como antes:

Grama na Terra da Morte, lembram? Preciso investigar.

— Eu realmente tenho que ir examinar aquele monte de mato?

Uma voz rabugenta veio de trás. Um dos magos preguiçosos, Lowell, amigo de Johannes desde que nenhum dos dois conseguiam lembrar.

Johannes respondeu sem vergonha:

— Você poderia ao menos arrumar esse ninho de pássaro que chama de cabelo?

Ainda meio adormecido, Lowell enfiou o cabelo desgrenhado debaixo do capuz da túnica. Sua aparência relaxada naquela situação fez Johannes franzir a testa.

— Vamos conhecer a futura rainha. Dá para não parecer um mendigo?

— Interessante como a hora da nossa partida foi adiantada. Quem será que está agindo todo frenético?

— Frenético? Só estou feliz…

— Como se a Eunice ainda se lembrasse de você. Sonha mesmo.

— …

‘Esse desgraçado acabou de tocar em um ponto sensível.’

Johannes não podia deixar isso passar. Seu punho voou em um arco perfeito.

Paff! Um golpe limpo.

Cavaleiros próximos viraram a cabeça como suricatos e logo se aglomeraram para assistir.

— Violência contra um mago delicado! Que crueldade!

— Cala a boca. Você não é delicado.  

Com olhos impiedosos, Johannes deu mais um passo em direção a Lowell, que agora segurava a parte de trás da cabeça. Ele parecia o próprio deus da morte.

— Aaaah! O rei cruel está espancando um mago!

O grito dramático de Lowell ecoou pelo ar. Seu chilique exagerado lhe rendeu apenas uma conclusão simples de Johannes:

— Ainda não te bati o suficiente. 🥰🥰

Continua…

Tradução Elisa Erzet 

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