Eu nunca quis ter um filho dele - Capítulo 15
— Em tempos como estes, seria melhor não lhe restar mais nenhuma inocência.
Seus olhos encontraram os dele com ferocidade, como uma fera revelando suas garras, pronta para atacar com violência enquanto escondia suas vulnerabilidades.
O olhar da mulher parecia refletir seu antigo eu. Ver a si nela não era algo agradável para ele. Piedade e compaixão eram emoções que ela não deveria nutrir.
Ainda assim, Mikhail continuou a carregá-la em seus braços, e caminhou em direção ao quarto, sem interromper seus passos.
— Maldita família Loren, Emilia von Loren… Emilia von Heinrich.
Seus cabelos ruivos balançavam ao ritmo dos passos dele, criando a ilusão de pétalas vermelhas caindo no chão. Se lembrou das rosas de Loren que Adrian havia mencionado. Já tinha visto elas florescerem em abundância naquela família. Estivera lá antes, tanto no passado quanto recentemente.
Foi até lá para prender o Duque Loren, pai de Emília, e seus vassalos. Quando abriu o portão principal, o forte aroma de rosas invadiu o ar. Pétalas eram carregadas pelo vento, girando no espaço. Pessoas se amontoavam, quebrando a belíssima paisagem do jardim exuberante, e, entre elas, sangue fresco se espalhava.
Matou os que resistiram e poupou os que colaboraram. A razão pela qual liderara pessoalmente os cavaleiros até a propriedade do Duque Loren era uma só — queria destruir a Casa Loren com suas próprias mãos.
Porém, as coisas não saíram como planejado. A recém-estabelecida família real estava instável devido à rebelião, e “aquele contrato” ainda não fora firmado. No fim, para confirmar sua lealdade, decidiram arranjar o noivado de Emília, a filha da Casa Loren, com ele.
Mesmo que não estivesse em pleno juízo, ele não esperava que essa mulher estivesse ao seu lado. Se não fosse pela astuta senhora Luther, ele jamais teria compartilhado a cama com ela.
— Maldita seja a miserável família real, — murmurou.
Sua expressão parecia indiferente, como se nada tivesse acontecido. Enquanto xingasse a família real, não demonstrava se importar com os olhares ao redor.
Ao caminhar pelo corredor, encontrou muitos nobres, mas não se deu ao trabalho de cumprimentá-los. Entrou na carruagem para voltar à residência Heinrich. Com o fim do banquete daquela noite, os assuntos urgentes haviam sido resolvidos, e era hora de retornar para casa.
A carruagem moveu-se rapidamente em direção à mansão. Assim que o portão principal se abriu, uma paisagem árida, desprovida de flores o recebeu. Havia apenas árvores verdes, densamente distribuídas, dando ao local uma sensação austera.
Quando a carruagem parou na entrada, Mikhail desceu carregando Emília nos braços. Os servos, alinhados, curvaram-se respeitosamente.
— Duque, o senhor já voltou?
— Hoje, não há necessidade de criados. Dispense-os.
— Sim.
Deixando os criados para trás, ele seguiu em direção ao quarto com Emilia nos braços. Mesmo durante o trajeto, ela não emitia nenhum som.
Ao chegar ao quarto, ele a deitou com cuidado e retirou a gravata. Tirou o terno e jogou no chão. Com movimentos lentos e deliberados, começou a desabotoar a camisa.
Seu olhar, escuro e intenso, pousou sobre a adormecida Emília.
— Quanto tempo mais pretende fingir que está dormindo?
Logo seu corpo nu foi revelado. Ele se inclinou, deslizou a mão profundamente sob suas costas.
— Se essa é sua intenção, terá de manter os olhos fechados até o fim.
Com um movimento suave, ele virou o corpo dela, fazendo com que o rosto de Emília ficasse enterrado nos lençóis.
‘Não posso abrir os olhos.’
Para ser precisa, ela perdeu o momento certo. Realmente estava embriagada e adormeceu, mas acordou no instante em que chegou à mansão e fora deitada na cama.
Seus dedos eram desajeitados com os laços do espartilho, mas ele os desfez lentamente. O coração de Emília acelerou quando sentiu o calor de seu corpo tocando o dela, confirmando que aquele momento era real — não um sonho.
‘Ah!’
Dói.
Ela queria gritar para que ele fosse gentil, mas, seja devido ao álcool, ou talvez pelo olhar fixo que a encarava, seus olhos não se abriam facilmente.
— Hmm.
Ela choramingou quando ele puxou novamente. Ele parou e observou a nuca de Emília, ainda virada para o outro lado.
— Um verdadeiro cavalheiro não tocaria uma dama embriagada… mas e se eu não for um cavalheiro?
O corpo de Emilia estremeceu involuntariamente, e ela prendeu a respiração.
‘Seu homem desprezível.’
Ele puxou o último laço restante do espartilho, soltando-o. Percebendo o leve movimento de Emília, ele logo entendeu. Sussurrou em seu ouvido:
— Como você sabe, não sou um cavalheiro.
Suas pernas se abriram, e ele enfiou a cabeça entre suas coxas.
‘Você está lambendo um lugar… sujo.’
Emília ofegou, sua respiração acelerou enquanto ele abria suas dobras e seu clitóris saliente se destacava. A força com que ele o sugava e movia deixou Emilia ofegante.
Lambeu seu clitóris enquanto segurava suas pernas trêmulas, afastando suas coxas com firmeza. .
— Ah…!
Ela suspirou, chocada — nunca imaginara que a língua de um homem alcançaria tal lugar. Era… sujo.
A carne quente e úmida não parava, como se provocasse, e, enquanto ela estremecia, sua respiração se tornava pesada. A língua dele se moveu para focar em um ponto sensível. Apesar das tentativas de não sentir, o prazer que envolvia todo o seu corpo fazia Emilia ofegar.
Dominada por uma sensação diferente da sua primeira vez, não conseguia pensar com clareza. Enquanto isso, a língua deslizou para dentro do buraco trêmulo e úmido.
— Uh…
Ela gemeu involuntariamente, assustada com seu próprio som, seu corpo estremeceu. Ele não perdeu a chance e usou a ponta da língua para penetrá-la profundamente.
Emília segurava firmemente o cobertor ao sentir aquela estranha e intensa sensação de sucção e prazer percorrendo seu corpo. Ele a acariciava delicadamente, depois juntou suas pernas e as levantou, fazendo o corpo de Emilia tremer.
‘Pare, já basta!’
Ela levantou a cabeça, surpresa, mas ele persistiu, lambendo ferozmente.
A língua, que movia superficialmente, se aprofundou com movimentos deliberados. Ele levantou a cabeça e olhou para ela de cima para baixo, lambendo a vagina molhada e brilhante.
A satisfação era visita estampada no belo rosto do homem. Emília havia esquecido que estava acordada, e seus olhos encontraram os dele.
Finalmente, o prazer avassalador a dominou, e ela não conseguiu mais se conter.
— Ah! Uh, aah!
Ela sentia mais nojo de si mesma do que dele.
— Seu… maldito… ahh…
Insultos e xingamentos escapavam de seus lábios.
— Se não estava dormindo, devia ter dito algo antes.
Ele agarrou seus tornozelos, abrindo suas pernas, e inseriu a ponta de seu membro em seu núcleo encharcado.
— Ah… uh…
Mesmo com apenas a ponta dentro, seu corpo inteiro estava à beira do êxtase. Ela choramingou, seus fluidos transbordando enquanto tentava resistir à sensação.
Mikhail enfiou seu membro completamente em seu interior encharcado de uma só vez.
— Ah, aah! Isso dói… É muito grande, seu monstro.
Ela se contorceu, tentando empurrá-lo, mas ele não recuou. O homem observava o movimento do pau avantajado enquanto respirava pesadamente, abrindo a parede interna estreita.
Apesar de reclamar do tamanho, ela o engolia avidamente. Ele riu ao notar o contraste gritante entre suas palavras e ações.
Conforme seu pênis crescia, suas paredes internas se ajustavam para acomodá-lo.
— Você diz que é grande demais, mas está tão ansiosa para engolir tudo.
Mikhail, meio inserido, agarrou seus seios trêmulos, apertando os mamilos.
— Não, pare…!
Ele soltou um suspiro profundo e segurou seus quadris, inflamado pelo desejo de penetrá-la profundamente.
— Então tenha meu filho, Emília von Heinrich.
Ele planejava gozar dentro dela. Mal podia acreditar que considerava algo tão ultrajante. Mesmo assim, não conseguia evitar antecipar a reação do Duque Loren ao descobrir sua verdadeira identidade.
Acariciou o cabelo de Emília, enxugou suas lágrimas, e apertou suavemente seus seios.
Tuntum!
O pilar grosso saiu e mergulhou novamente. Seus fluidos facilitavam seus movimentos, tornando tudo mais fácil. A cada estocada, os gemidos de Emília se intensificavam.
— Aah, uuh… Oh!
Os sons úmidos do encontro encheram o quarto. Seu corpo se movia para cima e para baixo com suas estocadas vigorosas.
Enquanto a excitação dele aumentava, todo o corpo dela era envolvido pela sensação. Onde quer que suas mãos tocassem parecia incendiar-se de desejo, e a dor agora se transformava em prazer, atingindo seu limite.
Os fluidos que escorriam, encharcavam os lençóis, misturando-se ao suor que agarravam em seus corpos.
‘Não aguento mais.’
O corpo de Emília tencionou fortemente. Mikhail, atento às mudanças, penetrou profundamente.
— Ah, aah! Oh!
Um clímax poderoso explodiu, arrancando da mulher um gemido alto. Mikhail abriu suas pernas, masturbando o clitóris.
Com uma onda vigorosa de prazer, os lábios de Mikhail deixaram escapar involuntariamente um palavrão.
— Porra.
O ritmo das estocadas acelerou. Era como se Emília tivesse rompido os laços com a sanidade dele. Mikhail investiu implacavelmente, com mais intensidade.
Os dedos dos pés de Emília se curvaram, e quando ela gritou, ele levantou suas pernas sobre os ombros, empurrando com força para baixo
— Ah…!
Enquanto penetrava profundamente, ele se recusava a desperdiçar seu esperma — como se estivesse determinado a engravidá-la.
Nesse momento, Emília achou que finalmente havia acabado, mas seu membro permanecia duro.
— Ter um filho não é tão fácil quanto parece.
Ela não entendia suas palavras. Porém, sua expressão de choque a fez se contorcer quando olhou para o membro duro feito pedra.
— Chega, por favor… Não aguento mais…
Lágrimas encheram seus olhos enquanto ela implorava, mas logo sua visão mudou quando ele a virou de costas.
Levantou os quadris da mulher e, sem aviso, a penetrou novamente.
‘Isso não deveria estar acontecendo.’
Ela se agarrou à consciência que escapava.
Continua…
Tradução Elisa Erzet